Nessa semana lancei minha palestra “Vencer Feliz – A filosofia da Estratégia Vendedora”, que inspirou o artigo Estratégias para Viver Bem, publicado também no RHPortal.
Descrito assim parece que sou um “Serial Speaker”, um criador de palestras, não é esse o caso. Mas, essa é a palestra que me lança positivamente no mercado do conhecimento, é a que me faz satisfeito, que dá sentido ao meu trabalho e entrega a plateia motivos para ir a um lugar melhor.
A bem da verdade esse texto não é sobre a palestra, a história que quero contar é como cheguei até aqui e quem sabe inspirar aspirantes a palestrantes.
“Vencer Feliz” começou em julho de 2019 quando dei o primeiro passo nessa minha jornada de palestrante profissional. Claro, nada acontece do dia para noite, a formação em Psicologia, 3 pós-graduações, experiência profissional, mais de 10 anos como professor em salas de aula de diversos cursos de graduação e pós-graduação, tudo foi importante para encorpar essa decisão, porém nada aconteceria se não tivesse mentoras e mentores ao longo dessa jornada.
De fato (re)comecei com o curso “Vivendo de Palestras” da Tathiana Deândhela, ao mesmo tempo contratei a imersão “The Power” de Roberto Shinyashiki, naquele momento com as duas fontes de conhecimento na mão tinha uma única “certeza”: isso que eu quero fazer!
Assistir as aulas (on-line) da Tathi e ter ido a imersão do Shinyashiki, com direito a passagem pelo palco me deixou esfuziante, entusiasmadíssimo.
Naturalmente somos movidos por uma forte onda de entusiasmo quando somos tocados por algo profundamente (a expectativa – pensamos: é isso e agora é só tocar em frente que é sucesso, sqn!), o que é muito bom posto que potencializamos nossos sonhos que viram desejos e cria a força para a realização.
A realidade é que era só o começo de uma carreira que não termina, pelo contrário, se acharmos que já tudo sabemos nos perdemos.
Desse dia até hoje tive altos e baixos, rapidamente entendi o que precisava ser feito, escrevi livros, criei uma palestra (A Marca é Você! – Por trás da Marca), fui para as mídias sociais, entrei em vários grupos, fui assistir palestrantes renomados, participei de congressos e tudo o que podia em termos de tempo e recursos. Tive a oportunidade de criar um evento – Conexões – com um grupo de pessoas geniais, capacitadas e repletas de vontade em vencer como palestrantes – e claro palestrar, porém não me sentia pronto, não sentia que tinha a mensagem que fizesse do mensageiro uma atração. Aí a gente se frustra, retoma, muda o tema, porém realmente reorganizei meu trabalho e percebi que precisava de novos conhecimentos, pontos de vista, entender o que precisa ser feito.
É uma tarefa que demanda oportunidades, ousadia, muita leitura e “olhos bem abertos”.
Ser palestrante, viver dessa atividade não é muito fácil iniciar como qualquer outra atividade, mas cada vez que assistia alguém que admiro ou ia a um grande evento minha sede aumentava, um desassossego aparecia. Era uma grande jornada, muito trabalho, pouco retorno e confesso houve horas que pensei em desistir. Até que percebi que morreria por isso, entendi que minha vontade de palcos vinha da paixão em me comunicar.
Alfredo Rocha (o palestrante mais contratado do Brasil) diz: tudo é palestra, fique atento ao que acontece ao seu redor, cada evento, coisas do cotidiano podem se transformar em boas histórias e ilustrar, criar um Storytelling vencedor que todo palestrante busca.
Eu precisava encontrar essa história, esse caminho, o texto e o contexto que fizesse a diferença, que fizesse as pessoas querer seguir, que levasse ao estado de motivação. Até que percebi que não é do novo que criamos, mas do todo, precisamos entender quem somos, qual a trajetória que nos leva até ali, o que nos faz diferenciados, autoridade mesmo.
É bem nessa hora, quando as fichas caem, que a mensagem fica simples, porém forte e poderosa e o mensageiro à vontade para levar a boa nova, modular a voz, contar história, tomar conta do palco, tudo fica simples, que esse é o caminho para chegar lá aonde projetamos desde o início.
A jornada é que vale a pena e os companheiro que encontramos valem ouro, por isso não posso deixar de agradecer especialmente aos profissionais, além dos citados no texto, que me inspiraram, deram dicas diretas: Leticia Pacheco, Francine Sinott, Ricardo Amorim, Leila Navarro, Carol Mira, Janaina Paes, Mauro Moraes, Rachid, Camila, David Fadel e Edilson Lopes que deixei para o final pois seu livro “Uma Palestra é Uma Missão” todo palestrante tem que ler.
Espero que essa história realmente te inspire Palestrante e que logo nos encontremos pelos palcos!
https://www.linkedin.com/pulse/palestrar-tempo-de-gratid%25C3%25A3o-prof-santucci
Prof. Santucci 