A Fraternidade e a Prosperidade

Justiça, revolução francesa e o sistema judaico para ficar rico 
Alexandre Santucci

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Nesses tempos todos temos falado muito de abundância, prosperidade, mas por que a riqueza é separada a alguns grupos e muitos outros vivem na pobreza?

Para se ter ideia, de acordo com pesquisas recentes 1% da população detém 99% da riqueza mundial. Outro dado interessante, os judeus representam 0,1% da população mundial, mas são donos de cerca de 11% do total da riqueza. Mais uma: as 8 pessoas mais ricas do mundo tem o equivalente a metade da população mais pobre do mundo, ou seja, 8 pessoas acumulam o mesmo que 3,6 bilhões.

Por que essas pessoas, esses grupos enriquecem e muitos não? Pela justiça!

Não me refiro diretamente a meritocracia, se não muitas pessoas capazes, inteligentes deveriam ser ricas e muitas não são. Também não diretamente a uma divindade, um deus e muito menos pela justiça das leis. Mas pela prática, individual no coletivo, da justiça.

Justiça no sentido amplo é a particularidade do que é justo e correto!

Duas coisas que chamam atenção quando penso nesse assunto: Há algum tempo, ainda nas eleições presidenciais anteriores a essa última, li o artigo de um jornalista alemão que versava sobre o tema das eleições e a conclusão que ele chegara foi que o brasileiro tem um sentimento de injustiça social. A outra é sobre a revolução francesa e a herança: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Diante dessas coisas reflito que a prática da justiça está intimamente ligada a esse tripé. Explico, como povo político que somos, pessoas que escolheram a vida em sociedade, seja por uma questão de sobrevivência ou simplesmente pelo estabelecido, encaramos nessa visão, a fraternidade como não independente da liberdade e da igualdade, pois para que cada uma efetivamente se manifeste é preciso que as demais sejam válidas. Assim àqueles que investem nessa missão são seres justos e corretos.

Fácil? Não creio.

A ideia corruptiva de fazer sucesso a todo custo praticamente eliminou as fraternidades, as alianças naturais. Assim alguns povos se destacam no sucesso por conseguirem efetivamente serem justos e corretos!

À essa ideia de fraternidade quis somar a visão judaica, pelo simples fato de querer saber por que eles, enquanto grupo, tem tanto sucesso econômico e financeiro.

Não sou judeu, nem um especialista no assunto, apenas  estudei um pouco quando sai da faculdade e confesso nutrir admiração pelos orientais e pelos povos que formaram a sociedade como a vemos hoje, assim como procuro saber mais sobre a filosofia grega, alemã, sobre o budismo, enfim em que culturas fomos forjados.

Nesse caso por força da doutrina, pelos elementos históricos, pelas privações, observamos que os judeus tem um sistema, uma forma, um código de conduta, um conceito particular.

O primeiro ponto desse sistema é o alfabetismo, todo judeu obrigatoriamente é alfabetizado ao menos em uma língua e por ser alfabetizado se acostuma com hábito, com a cultura de adquirir conhecimento.

Sob a questão econômica, social e do progresso é milenar a prática calcada na orientação divina sobre a justiça.

Esse é o ponto que me refiro nesse artigo: a fraternidade – e é exatamente onde esse núcleo é praticado.

Há um amplo entendimento deste povo que todos são filhos do mesmo pai (D’us), portanto todos são irmãos, herdeiros da obra, da produção do pai, com a obrigação de manter e aprimorar como fosse uma obra inacabada. Tornam-se parceiros do pai, devem respeitar, proteger a propriedade e para isso que existe o trabalho.

Individualmente é uma obrigação trabalhar, mas a recompensa à prática dessa virtude é poder acumular riqueza.

Agora, lembre-se que o principio é que se cuida das propriedades como fossem parceiros, portanto praticar a justiça é viver em Fraternidade e Compartilhar, com os menos afortunados, no mínimo o excedente ou a décima parte, ou até a vigésima parte, ou em alguns casos 90% da sua riqueza. O objetivo é promover seus irmãos, para que não exista quem passe necessidade, nem que seja necessário pedir, pelo contrário, o objetivo é prosperar, todos prosperarem e assim retroalimentar o sistema onde todos ganham.

O que percebo dos pontos acima: justiça se faz com liberdade, igualdade, fraternidade e com governos que trabalhem para manter esse sistema.

Concluo que nações pobres são, infelizmente, aquelas que são governadas por regimes corruptos, autoritários, regimes que ditam “tudo” o que deve ser feito, enquanto que os povos regidos pelo encontro da prática da justiça com amplo argumento fraternal naturalmente se expandem, prosperam.

Esse é um artigo que não está no livro “Sucesso é o Caminho” da forma como descrito, no entanto em sua essência podemos traduzir por compartilhar, aí dessa maneira está permeando amplamente o conteúdo.

De forma relevante transcrevo abaixo um parágrafo do capítulo 2 – O Caminho do Curioso. A resposta é a uma indagação que faço a personalidades muito ricas:

…“Em comum essas personalidades bem sucedidas têm prazer de realizar, eles não trabalham para acumular riqueza, trabalham para ter liberdade e aprender, para compartilhar, gerar riqueza. A curiosidade e o tesão pelo conhecimento são as forças para continuar.”

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Publicado por Alexandre Santucci

Escrevo, comunico!

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