Troquei o final da frase de Tom Jobim, pois para principiantes ainda há esperança!
Se o brasileiro fosse profissional, ou ao menos realizasse com algum esmero suas atividades seriamos um país melhor, mas o brasileiro não sabe nem dirigir, dividir a calçada, melhor andar na calçada, esperar o sinal abrir, nem motorista, nem pedestre. Como esperar de quem mal consegue se dirigir em transito, que consiga entender o que é dirigir uma sociedade.
52% dos eleitores em nosso país é composto por mulheres, que precisam todos os dias lembrar que são mulheres e merecem respeito. Elas são maioria, mas não se elegem!
Segundo a Inter-Parliamentary Union pouco mais de 10% dos deputados federais no Brasil são mulheres. Ocupamos o 154º lugar entre 193 países do ranking elaborado pela associação, à frente apenas de alguns países árabes, do Oriente Médio e de ilhas polinésias.
A maior participação feminina no Legislativo que se destacam como exemplos tanto em sociedades claramente igualitárias entre os sexos – os países nórdicos (Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca) à frente, quanto países que implementaram cotas para mulheres nas cadeiras do Parlamento – destaco Finlândia 42% e Bolívia 51%.
Embora politicamente os países citados vivam momentos políticos e econômicos diferentes o acesso a escola cria naturalmente um empoderamento social. Há de convir que a Finlândia (ex-colônia Sueca) iniciou esse processo nos anos 50, enquanto a Bolívia cerca de 10 anos atrás.
Se quisermos um país levado à sério, de cabeça pra cima, é peremptório garantir o acesso à educação, promover as mulheres a postos de comando sejam eletivos ou do mercado de trabalho, e de uma vez por todas votar em políticos, não só de ficha limpa, mas com uma ficha real de serviços prestados à população. O caminho para isso parte de toda sociedade, individualmente, é preciso retomar uma consciência de valores, de conduta social, sepultar o jeitinho brasileiro, praticar direitos e deveres, o respeito ao próximo e naturalmente plantar e cultivar gentileza e educação moral.
Alexandre Santucci