Tenho 45 anos, e venho de um relacionamento de +- 8 anos com uma mulher mais nova 10 anos. Nestes 8 anos, vivemos juntos, investimos juntos, temos a mesma profissão, trabalhamos juntos, tínhamos uma afinidade para sexo fantástica. Após +- 6 anos, as coisas começaram a ruir.
O que construímos juntos, ficou só para ela, e ainda tive que ouvir que eu era o culpado por todas as nossas dividas, que teria sido mais fácil e mais rápido sem minha participação. Que na verdade eu tinha sido um peso. O que discordo totalmente. Mas, como não havia escolha deixei assim mesmo, nessa fase de separação (que durou 6 meses), as atitudes dela eram de confrontação. E eu ainda queria reverter a situação, no que era totalmente ignorado.
Após um tempo percebi que ela estava em contato com amigos meus de outro estado (amigos de infância), que ela havia conhecido por meu intermédio, achei que fosse uma forma de me atacar, e conseguiu, ela acabou indo se encontrar com esses amigos e teve um relacionamento de final de semana com um deles, e manteve contato pela internet por um tempo. Tudo isso sem esconder.
A situação só piorou quando 6 meses depois nós nos acertamos (ou acho) e voltamos a morar juntos. O que eu havia perdido, não fiz questão de recuperar, as atitudes dela foram explicadas como vingança, por ter se sentido traída (que não aconteceu ). Enfim depois de 2 anos, e todos os problemas causados por atitudes desse tipo, nos separamos novamente. E agora os caminhos dela tomam o mesmo rumo de antes (as mesmas pessoas de antes,as mesmas atitudes de antes). Como se fosse necessário me punir por algo. O pior da situação: A imagem que tinha dela foi destruída, mas ainda sinto falta, ainda não consigo deixar de pensar nela.
Estupidez tem cura ?” – Anônimo.
Os anos 70 foram um marco na história dos homens, tivemos muitos avanços, um mundo novo nascia, além globalização iniciou-se a “Mulherização”. Tudo foi muito bom, mas infelizmente tivemos alguns excessos e algumas coisa se escassearam. Os homens perdidos nos novos conceitos e sob constante ataques deixaram de ser “machistas”, deixaram também de ser “machos”. Não é à toa que o número de divórcios aumentam significativamente de lá para cá, e não é por que ficou mais fácil, mas sim por que deixamos de ocupar nossos lugares e desempenharmos nossos papéis.
Homem é CARA, encara, vai para cima, assume a responsabilidade, paga a conta, vai para guerra, ganha a batalha e faz a mulher se orgulhar.
Alexandre Santucci,
Psicólogo
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Alexandre Santucci – Psicólogo, especialista em marketing, pós-graduado em Artes Cênicas – Teatro, em Medicina Psicossomática, professor universitário na área de psicologia, gestão de pessoas, enologia e marketing/vendas,
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