Politicamente Correto?

Esse termo cunhado nos anos 80, derivado da escola inglesa, do “be polite” e amplamente adotada, primeiro nos EUA e depois mundo afora nos leva a pensar sobre que isso significa quase quatro décadas depois!

O que é ser politicamente correto? Parece que ao assumirmos essa posição estamos dispostos a passar por cima de qualquer coisa, não para não ferir o outro, ou não roubar, ou não exercer cidadania polidamente, mas passamos por cima da nossa própria autenticidade, e muitas vezes dignidade.

O que tenho visto, são pessoas se aproveitando do termo para mentir descaradamente, sobre qualquer tema desde que evite qualquer conflito. Oras não há coisa mais política que o conflito, é a base aristotélica, necessidade para resolvermos problemas e atingirmos o pleno gozo.

Sobre um tudo, se buzina quando mal abriu o semáforo e se você questiona algo a pessoa diz que esbarrou na buzina, sem querer….
Você liga para alguém, e ela sempre diz que não ouviu???? – e de qualquer forma não retorna!
E os e-mails? Envia vários, a pessoa não é capaz de retornar mostrando desinteresse, mas se você perguntar, ela vai dizer: Sabe, tive problemas na caixa postal esses dias, acho que era o servidor….
E o tempo? Parece que o mundo diminui o dia, ninguém tem tempo para mais nada, será? Estranho isso, muito louco. A pessoa conversa com você olhando para os três celulares esperando que um deles toque, ou fala com você e mais várias outras pessoas.
Parece que ninguém tem amigos mais (quer dizer tem muitos no Facebook…putz)!

Não há tempo, eu penso, para a gentileza, isso para mim é se comprometer politicamente, socialmente.

Acho que a maioria das pessoas sente horror de ser enrolada e as vezes só podemos ficar perplexos, se resignar, diante de tanta falsidade. São respostas que nada podemos fazer, são as desculpas verdadeiras, difíceis de serem debatidas diante da insensatez que cheira sensatez.

Vivemos um tão des-humano, que é precisa criar o “fair play” no maior esporte praticado no mundo, para ver se as pessoas se tocam, mas como acreditar numa instituição que não pratica em nada esse “fair play” proposto? Difícil, né?

Talvez fosse realmente difícil, se não pensássemos ou sentíssemos, “Fair Play” tem a ver com Ética, Retidão…

Sem nenhum falso moralismo, por que não sou, se queremos viver melhor temos que começar a praticar algo melhor. Se tornar algo melhor é se saber, provocar o esclarecimento e não o obscuro, se envolver, ser assertivo, defender limites, enfim se expor um pouco mais, porém saber dos seus próprios limites.
Saber falar mais sim do que não, mas saber falar sim e não!

 

Publicado por Alexandre Santucci

Escrevo, comunico!

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